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3 de Outubro de 2011 | Entrevistas | Direitos humanos
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Transporte público, autoestradas e vias para mercadorias vão determinando o uso e concepção do território também em escala urbana onde as comunidades e sociedade civil em geral não é consultada nem sequer levada em conta nessas planificações que consideram central o critério econômico.
Ficou claro, nos marcos das deliberações que vêm sendo realizadas dentro do terceiro eixo temático do Congresso Nacional Terras, Territórios e Soberanias (CNTTS) desde a sexta-feira 30 de setembro.
Privatização de serviços públicos, precários níveis de saúde e educação, Planos de Ordenamento Territorial que têm expulso os povos de suas comunidades e o investimento de capital financeiro são algumas das problemáticas recorrentes destacadas nos debates.
Diante disso se espera que surjam mandatos claros para as organizações das grandes cidades colombianas atingidas por uma lógica comum cujo contexto são os negócios de escala financeira e rentáveis contratos de execução de obra pública.
Rádio Mundo Real entrevistou durante o CNTTS, Alfredo Mondragón, participante do encontro de Cali como ativista do movimento estudantil colombiano. Para ele, os projetos de ordenamento territorial e de construção de infra-estrutura acabarão aprofundando a segregação urbano-econômica já existente “considerando os habitantes das cidades como mercadorias”, refletiu.
“A terra urbana está dedicada a construções de moradia precária gerando novas formas de marginalidade ao propor as pessoas que peçam empréstimos para levá-las a ‘soluções’ baseadas em seu endividamento”, disse Mondragón.
Foto: notiagen.wordpress.com
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