30 de octubre de 2012 | Videos | Anti-neoliberalismo | Derechos humanos | Justicia climática y energía
Lixo zero
Alternativas à incineração: redução de resíduos “em origem”, separação, reciclagem e compostagem
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“Sabemos que a incineração (de resíduos) e a geração de energia a partir da incineração são vistas como uma solução mágica. (...) Mas a realidade é outra. A verdade é que é um maneira muito ruuim de gestionar os resíduos e também é muito ineficiente em termos energéticos. É a maneira mais cara de fazer ambas coisas”, disse o coordenador latino-americano da Aliança Global de Alternativas à Incineração (GAIA, por sua sigla em inglês), Eduardo Giesen, em entrevista com a Televisão Nacional do Uruguai.
O engenheiro chileno esteve em Montevidéu, capital uruguaia, para participar no dia 18 de outubro do seminário “Gestão de resíduos sólidos urbanos: Uma visão crítica às alternativas”, onde convidados nacionais e estrangeiros analisaram iniciativas dos movimentos sociais, além de uma proposta governamental de incineração de resíduos.
Os organizadores da atividade foram RAPAL Uruguai, a central sindical PIT-CNT, REDES – Amigos da Terra Uruguai, a União de Classificadores de Resíduos Urbanos Sólidos (UCRUS), GAIA e a International Labour Foundation for Sustainable Development (Sustain Labour).
O programa La Noticia y su Contexto da Televisão Nacional do Uruguai, canal público, aproveitou o encontro para entrevistar Eduardo Giesen. Na conversa, o ativista chileno falou sobre GAIA e seu trabalho, rejeitou a incineração de resíduos e os aterros sanitários, e afirmou que a indústria incineradora faz um lobby muito forte na América Latina porque está em “decadência no Norte”. O engenheiro disse ainda que as alternativas sustentáveis requerem da vontade política e exigiu um modelo de gestão de resíduos que incorpore os recicladores. No final da entrevista Eduardo reivindicou um sistema de “lixo zero”, com redução de resíduos “em origem”, separação, reciclagem e compostagem.
Video da entrevista (em espanhol):
