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12 de Julho de 2010 | Notícias | Direitos humanos | Indústrias extrativas
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A resistência à mineração em El Salvador teve muitas vítimas mortais, mas os ataques não puderam calar a luta. “Este movimento não acaba, muitos de nós ainda estamos dispostos a dar a vida”, enfatizou o dirigente salvadorenho Francisco Pineda do Comitê Ambiental de Cabañas, durante um ato de homenagem a Marcelo Gustavo Rivera, dirigente local assassinado há um ano.
No dia 9 de julho foi realizada uma marcha pelas principais ruas de San Isidro, em Cabañas, que terminou defronte à casa comunal da localidade, o lugar onde trabalhava Rivera.
“Todos os dias devemos recordá-los,qcuando nos opomos aos projetos mineradores”, disse o representante do Comitê Ambiental de Cabañas.
O líder ambientalista assassinado há doze meses foi um dos principais opositores à empresa mineradora Pacific Rim, a quem Estado salvadorenho negou as licenças de pesquisa na zona. Após seu assassinato, foram assassinados Ramiro Rivera Gómez e Dora Alicia Recinos, grávida de oito meses.
O Comitê Ambiental de Cabañas e a Associação Amigos de San Isidro junto com CESTA-Amigos da Terra estiveram presentes para homenagear os hérois e mártires de Cabañas, que morreram por lutar contra os projetos mineradores.
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