1ro de abril de 2009 | Noticias | Industrias extractivas
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A mineradora de origem estadunidense Doe Run, que conduz no Peru uma das maiores operações metalúrgicas do continente, está prestes a colapsar. Para impedi-lo, o Estado peruano está disposto a injetar dezenas de milhões de dólares de fundos públicos.
As operações da Doe Run no Peru incluem a produção de concentrados de metais como cobre, zinco, ouro, prata e chumbo, além de que opera uma mina de cobre, La Cobriza. A mineradora argumenta agora que o colapso dos preços dos metais e o investimento que tem devido fazer para cumprir com a normativa ambiental são os principais motivos que poderiam levá-la à quebra.
Conforme a Coordenadora Nacional de Rádio do Peru, o vice-presidente de assuntos ambientais da Doe Run, José Mogrovejo, a mineradora pediu ao Estado peruano um empréstimo de 150 milhões de dólares para cumprir com o Plano de Adequação e Manejo Ambiental na cidade de La Oroya, que está dentre as dez mais contaminadas do mundo.
Mogrovejo disse que a mineradora se comprometia a cumprir com o plano ambiental se conseguiam financiamento público, embora anteriormente, em cinco ocasiões tem pedido adiamentos para cumprir com suas responsabilidades.
Mas é possível que a quantia final pedida por Doe Run ao Estado peruano inclusive duplique a cifra que pede agora. Mesmo que as autoridades governamentais tenham se negado a dar a quantidade de fundos públicos que serão destinados à mineração, o ministro de Trabalho peruano indicou que o Executivo tinha a intenção de auxiliá-la economicamente, para que não se perdessem os 12 mil empregos que dependem dela.
Imagen: http://www.labor.org.pe
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