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19 de mayo de 2010 | Noticias | Enlazando Alternativas IV | Derechos humanos
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Em junho de 2009 dezenas de indígenas da província de Bagua, na região de Amazonas, foram assassinados por militares enviados pelo governo do Peru. No contexto deste massacre está a resistência das comunidades originárias a projetos extrativistas que atentam contra uma das zonas mais ricas em biodiversidade do planeta.
Pesquisadores peruanos como Roger Rumrill advertem que a continuidade das concessões de lotes petroleiros a multinacionais européias derivará num “novo baguazo”, e que um conflito com essas características poderia se registrar nos próximos meses, com a cumplicidade da administração orientada pelo direitista Alan García.
Durante o Tribunal Permanente dos Povos, Rumrill denunciou a empresa franco-inglesa Perenco e a espanhola Repsol YPF por atentarem, com seus projetos, contra a sobrevivência das comunidades indígenas peruanas que estão isoladas.
Um dos exemplos mencionados por Rumrill é a concessão do lote petroleiro 117 à corporação Petrobrás, situado na fronteira com a Colômbia e Equador, e que põe em risco cerca de cem comunidades indígenas. Na denúncia, onde também participou a organização espanhola Ceiba, foi questionado o papel das políticas comunitárias da União Européia, enquanto que elas “facilitam os tratados de livre comércio e outros mecanismos que permitem a atuação das multinacionais”.
Foto: Rádio Mundo Real
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