10 de marzo de 2009 | Noticias | Anti-neoliberalismo
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El partido salvadoreño Alianza Republicana Nacionalista (ARENA) llegó al poder en 1989 y nadie ha logrado desplazarlo de ese lugar. A veinte años de gobierno, el balance de su gestión ambiental no puede ser peor.
O partido salvadorenho Aliança Republicana Nacionalista (ARENA) chegou ao poder 1989 e ninguém tem conseguido tirá-lo desse lugar. A vinte anos de governo, o balance de sua gestão ambiental não poderia ser pior.
Um documento do Centro Salvadorenho de Tecnologia Apropriada (CESTA-Amigos da Terra El Salvador) responsabiliza o partido direitista pela “grave crise ambiental” que atravessa o país, e por subordinar os limites da natureza ao afã de lucro que caracteriza o modelo neoliberal.
Num detalhado relatório com base sobretudo em dados oficiais, a organização ambientalista fala da situação de emergência que atravessa El Salvador em diversas áreas e os resultados são preocupantes.
Em matéria de florestas e biodiversidade, por exemplo, o desmatamento chegou a cobrir mais de 80% do território nacional e estima-se que anualmente são desmatados 4.500 hectáreas de floresta. Os exemplos mencionados permitem entender o alarmante processo: os territórios que antes eram florestas estão destinados atualmente a centros comerciais, projetos habitacionais e estradas.
“A destruição da floresta tem impactado severamente na biodiversidade, El Salvador registra 720 espécies ameaçadas de extinção (295 de fauna e 425 de flora), algumas delas em risco crítico como por exemplo o macaco-aranha com uma população de 200, ou o gavião branco com menos de 15”, indica o relatório de CESTA-Amigos da Terra.
Quanto aos solos, e a partir de informação proporcionada pelo próprio Ministério de Meio Ambiente, calcula-se que 70% dos solos salvadorenhos estão erosionados. Aumento do preço dos alimentos e comunidades ameaçadas pela desertificação são algumas das consequências mais evidentes deste fenômeno.
Todos estes pontos somados à contaminação do ar e a inadequada disposição dos resíduos sólidos são o resultado de um “processo histórico de acumulação de capital às custas da natureza”, que tem se acelerado durante os vinte anos de governo da ARENA.
E a lista de situações decepcionantes que podem ser atribuidas à gestão governamental continua. O Poder Executivo salvadorenho, conforme CESTA, não tem tido a capacidade de proteger os recursos hídricos e fornecer água suficiente e de boa qualidade à população; as leis ambientais são violadas com absoluta impunidade e nestas duas décadas El Salvador tem se transformado num país “altamente vulnerável” aos impactos da mudança climática.
Para ratificar este último ponto basta recorrer às estatísticas: 400 salvadorenhos morreram em 1998 com o furacão Match; 700 com o deslizamento de terra em La Cordillera El Bálsamo em 2001; setenta em 2005 com a tempestade Stan e 32 em 2008 com as inundações na colônia La Málaga, dentre outros desastres.
Imagen: http://www.flickr.com/photos/sotto1/
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