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2 de septiembre de 2010 | Noticias | Soberanía Alimentaria
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Na província de Jujuy, o MNCI (Movimento Nacional Camponês Indígena, presente em mais dez províncias argentinas) enfrenta o fenômeno do agronegócio e a estrangeirização e concentração da terra. E ao mesmo tempo demonstra na prática como abastecer a população de alimentos sadios, mesmo quando o próprio estado muitas vezes coloque obstáculos a esse objetivo.
Ariel Méndez, integrante do MNCI, conta que uma única empresa açucareira, o engenho Ledesma SAAI, chegou a possuir 40 porcento das terras de sua província e como este processo acelera o despejo de população camponesa.
O “desmatamento” que abre o caminho ao cultivo industrial da cana tem transformado o regime de drenagem de águas com fortes enchentes, inundações e alagamento de solos que chegam até a célebre Quebrada de Humauaca.
Em entrevista na cidade de Brasília, onde compareceu em nome de sua organização à Consulta Regional América do Sul sobre Diretrizes para o uso e posse da terra e outros recursos naturais convocada pela FAO, Ariel contou à Rádio Mundo Real o caso de uma mineradora que consome por mês de água, o equivalente a uma cidade de 150 mil pessoas. Tudo isso enquanto populações inteiras não têm acesso à água potável.
As práticas de produção dentro das centrais do Movimento Camponês de Jujuy são agroecológicas e de resgate das variedades locais, como o caso da batata andina.
“Fazemos um seguimento dessas produções com apoio da Universidade o que demonstra a viabilidade destas práticas para chegar a abastecer a mesa dos argentinos”, diz Ariel.
Muy pocas manos from RMR on Vimeo.
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