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23 de abril de 2009 | |

Da corte à rua

Cidadãos estadunidenses exigem fechamento de Guantanamo

Duração: 2:28 minutos
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Quando Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos, muitos acreditaram que, com ele como chefe de Estado, acabariam abusos aos direitos humanos que caracterizaram ao governo do republicano George W. Bush. Mas as mudanças não chegaram tão rápido como se esperava, o que provocou a denúncia das organizações que defendem os direitos fundamentais nesse país.

Uma delas é Witness Against Torture, e concentra-se na denúncia das detenções indefinidas de prisioneiros nos marcos da chamada “guerra contra o terrorismo” que o governo estadunidense tomou depois dos atentados do 11 de setembro de 2001, e em expor os casos de tortura, principalmente dos prisioneiros que estão na base militar da Baía de Guantanamo.

Depois dos primeiros dias do governo de Obama, apesar de algumas coisas terem mudado–como por exemplo, a emissão da ordem executiva presidencial que diz que Guantanamo deve ser fechada- Witness Against Torture afirma que para os prisioneiros que estão presos na base militar, “nada tem mudado” na realidade.

Hoje em dia, alguns deles estão isolados e muitos fazem uma greve de fome para protestar por sua situação, e são alimentados à força.

Por isso, se bem Witness Against Torture considera um passo importante que o Executivo estadunidense tenha manifestado a intenção de fechar o centro de detenção, consideram “desafortunado” que o presidente dissesse que levaria um ano fechar a prisão.

“Não vemos nenhum motivo para que leve mais um ano para fazê-lo, já que esses homens têm passado ali os últimos sete”, afirmou Matthew, da Witness Against Torture, em entrevista com Rádio Mundo Real.

“Sabemos ainda que sessenta homens que estão ali neste mesmo momento, não são ‘combatentes inimigos’ conforme o governo (…) pelo que não existem motivos para que não sejam liberados imediatamente”, acrescentou.

Witness Against Torture está composto fundamentalmente por cidadãos estadunidenses preocupados pelo respeito aos direitos humanos, embora trabalham em conjunto com grupos como o Centro para os Direitos Constitucionais –que está integrado principalmente por advogados-, que já tem apresentado várias demandas para denunciar e interromper o que acontece na Baía de Guantanamo. Witness Against Torture não tem explorado o plano legal, já que o que pretende é realizar ações de denúncia e atividades onde se informe à população sobre o que acontece.

“A batalha foi dada na corte, e nós queremos que seja dada nas ruas também”, disse Matthew à Rádio Mundo Real.

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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