25 de marzo de 2013 | Noticias | Encuentro Pensamiento y acción de Hugo Chávez | Anti-neoliberalismo | Hugo Chávez
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No ex-Hotel Hilton de Caracas, Venezuela, hoje transformado em “ALBA” começou nesta segunda-feira 25 de março, o encontro internacional de intelectuais, artistas e lutadores sociais em defesa da Humanidade com o objetivo de discutir, valorizar e divulgar o chamado “Plano da Pátria”: pensamento e ação de Hugo Chávez.
Cerca de 300 artistas, jornalistas, escritores, músicos e ativistas de movimentos sociais reuniram-se e ao meio-día desta segunda-feira 25 aguardava-se a presença do Presidente Nicolás Maduro com quem compartilhariam o discutido até o momento e receberiam uma mensagem do mandatário.
Reunidos em cinco equipes de trabalho, os homens e mulheres da cultura procedentes da América Latina, África, Europa e Estados Unidos ratificarão um documento de apoio à continuidade da Revolução Bolivariana na Venezuela, especialmente no que diz respeito a sua soberania territorial e impulso integracionista.
De fato, “Defensa, expansão e consolidação da Independência Nacional” é um desses grupos de trabalho. Outro é sobre “o socialismo do Século XXI como alternativa ao modelo selvagem do capitalismo”; “Soberania Alimentar, Soberania cognitiva e soberania comunicacional” é outro dos eixos de trabalho junto a “o papel da Venezuela na construção da unidade de Nossa América”.
Também estão participando deste encontro, que acontece a três semanas das eleições gerais no país, convocadas após a morte de Hugo Chávez, no dia 5 de março, autoridades ecumênicas protestantes, luteranas e evangélicas de diversos países latino-americanos, junto com jornalistas, comunicadores e comunicadoras de meios alternativos e comunitários de várias regiões.
O jornalista argentino Luis Bilbao foi o orador na mesa dedicada à “conformação de uma nova geopolítica internacional para conduzir a um mundo multicêntrico e pluripolar que garanta a paz planetária”.
Descreveu ali a situação de crise “intrínseca” do capital nos centros mundiais como Estados Unidos e a União Europeia, afirmando que se desenvolve, no entanto, sem uma grande força articulada de oposição. E discutiu a possibilidade de que o crescimento de potências do “sul” como Brasil, Índia, China e Rússia represente a alternativa a essa crise.
“O sistema capitalista é um só”, disse Bilbao.
O intelectual argentino, diretor da publicação mensual América XXI, afirmou que Chávez teve a capacidade de compreender profundamente a crise, caminhar “cinco passos à frente do caos” e colocar a Venezuela e a América Latina na vanguarda da crise do capital.
Enquanto isso, a Venezuela está altamente mobilizada pela proximidade das eleições de 14 de abril, onde se aguarda um triunfo contundente de Nicolás Maduro, continuando as profundos mudanças sociais, estruturais, econômicos e políticos dos três lustros da Revolução Bolivariana.
Na capital venezolana estão chegando comunicadores e comunicadoras vinculados a movimentos sociais para a cobertura destas eleições que adquirem um peso geopolítico fundamental na região.
Foto: Radio Mundo Real.
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