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24 de octubre de 2012 | Informes especiales | I Asamblea Continental CLOC - Vía Campesina | Anti-neoliberalismo
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Assim como havia sido definido no V Congresso da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC-Via Campesina), sua Assembleia Continental recentemente terminada em Manágua, definiu a passagem da secretaria operativa dessa coordenadora desde a região andina para o Cone Sul, precisamente para o Movimento Nacional Camponês Indígena (MNCI) da Argentina.
A responsabilidade de animar e coordenar operativamente uma coordenadora das dimensões de CLOC-VC com uma centena de membros na América latina e Caribe, esteve, entre 2006 e 2010, em mãos da Federação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Negras, do Equador, a FENOCIN, através de Luis Andrango e uma equipe de colaboradores e colaboradoras que o acompanharam durante o período.
Após um repasse histórico feito pela integrante da Comissão Política, a chilena Francisca Rodríguez, sobre o processo evolutivo desta máxima responsabilidade nos quase 20 anos de existência de CLOC, foi precisamente Andrango o encarregado de passar simbolicamente a tarefa a Diego Montón e Deolinda Carrizo, integrantes do MNCI argentino.
O ato foi realizado no Salão Azul do Palácio da Cultura de Manágua, Nicarágua, onde foi realizada a I Assembleia Continental da CLOC-VC no sábado 20 de outubro. Em uma caixa enfeitada com os emblemas da CLOC, o secretário sainte colocou documentos, bandeiras, velas, sementes e símbolos de identidade da Coordenadora. Logo fez um resumo do que foram os quatro anos de tarefas da Secretaria.
Andrango indicou que desde sua fundação e através da luta constante, a CLOC tem crescido e tem se transformado em uma referência das lutas camponês-indígenas com horizonte anti-capitalista e de construção do socialismo nos países da América Latina e o Caribe. E lembrou a projeção internacional da CLOC através da Vía Campesina Internacional em aliança com outras redes e movimentos em escala planetar.
“Nestes quatro anos temos visto grandes avanços e ficam pendentes alguns desafios”, disse Andrango. “Os avanços são resultado do compromisso que fizeram todas as organizações que fazem parte da CLOC por fortalecer e reativar este espaço continental”, acrescentou.
Recuperar a capacidade de mobilização continental nas dimensiones de duas décadas atrás, como único mecanismo de transformação, foi marcado por Andrango como um dos desafios pendentes da próxima etapa da organização.
Por sua vez e sem ignorar a tarefa nova que se inicia para sua organização, Diego Montón, da província Mendoza e membro da comissão política da CLOC, indicou que para o MNCI o desafio da secretaria operativa significa um “tempo de fazer, mais do que de dizer” e saudou a tarefa da equipe humano que compôs a secretaria operativa sainte.
Deolinda Carrizo, mulher lutadora de Santiago del Estero disse que a nova tarefa que encara seu movimento é feito sobre o que foi trabalhado por muitos e muitas homens e mulheres de todo o continente durante séculos de luta e resistência.
“O movimento camponês tem que poder dizer e decidir, essa é a razão de ser de nossa Coordenadora. Recebemos essa continuidade e esse compromisso com a espiga como símbolo de unidade. Não vamos baixar esse punho que é símbolo de nossa lutas”, disse Deolinda para encerrar suas palavras com o grito de ordem de sua organização: “Somos terra para alimentar os povos!”.
Foto: Gentileza de Lina Karlsson, (SAL)
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