1ro de noviembre de 2012 | Entrevistas | I Asamblea Continental CLOC - Vía Campesina | Acaparamiento de tierras | Anti-neoliberalismo | Soberanía Alimentaria
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O campesinato tem o imenso desafio de entender o avanço do capital sobre a agricultura e o conjunto dos bens naturais, e de gerar um projeto alternativo popular que permita superar esse modelo do agronegócio no campo, alertou o dirigente do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra do Brasil, Roberto Baggio.
Há um avanço significativo do capitalismo na agricultura e também no continente latino-americano em geral, que faz parte de uma estratégia internacional do capital, que visa dominar toda a cadeia produtiva da agricultura e se apropriar da natureza para transformar os bens naturais em mercadorias, disse Baggio.
Em entrevista com Rádio Mundo Real na Primeira Assembleia Continental da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC – Via Campesina), realizada de 17 a 25 de outubro na capital nicaraguense, Manágua, o dirigente do MST não duvidou do papel da “classe camponesa” neste contexto atual.
Para ele, o primeiro desafio é entender esta fase especulativa do capital sobre a agricultura e a natureza. O segundo passo é pensar as ações concretas para enfrentá-lo. Neste sentido, para Baggio a unidade continental é decisiva, assim como os processos de intercâmbio entre os camponeses e ter uma leitura comum.
Destacou, assim, as iniciativas de formação de quadros, que considera fundamentais neste período histórico.
O representante do MST manifestou ainda que os camponeses devem tecer alianças com a classe trabalhadora em seu conjunto, os setores urbanos e os governos progressistas.
Foto: http://cntpaldia.org
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