15 de septiembre de 2010 | Noticias | Primer Congreso Movimiento Nacional Campesino Indígena Argentina | Soberanía Alimentaria
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Adolfo Pérez Esquivel esteve presente no mítico lugar de encontro das lutas sociais em seu país, escolhido pelas organizações camponeses para concluir seu primeiro encontro com características de Congresso.
“Quando as organizações se reunem, sempre há uma voz autêntica, a voz que nasce das próprias organizações e sua comunhão com a Pachamama”, diz o Prêmio Nobel da paz argentino Adolfo Pérez Esquivel, do Serviço de Paz e Justiça de seu país refirindo-se à mobilização do Movimento Nacional Camponês Indigena em Praça de Maio na terça-feira 14 como encerramento de seu encontro nacional.
“Estes movimentos sociais são totalmente políticos, mas no esvaziemos o conteúdo do político. Não confundamos exclusivamente com o partidário. Se os movimentos sociais não recuperarmos esse sentido do político, a situação na América latina vai para qualquer lado”, diz Pérez Esquivel.
O ativista de direitos humanos insiste: “as grandes corporações não podem garantir a soberania alimentar”; essa tarefa é exclusiva dos camponeses e camponesas.
Indica que: “há uma monocultura da soja, mas também da mente”. “Se você vai à periferia de Buenos Aires, às ’vilas miséria’, quem você vê? Camponeses, expulsos de sua terra. Deve-se lutar então contra a estrangeirização da terra, mas para isso devem haver apoios aos camponeses que continuam no campo ou queiram voltar”.
Foto: RMR
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