O tribunal visa denunciar publicamente os impactos sociais e na saúde da mineradora canadense Goldcorp na Guatemala, Honduras e México.
Serão denunciadas as consequências das operações da mineradora “Marlin” em San Miguel Ixtahuacán, da mina de “San Martín”, que está sendo fechada no Valle de Siria, departamento de Francisco Morazán, em Honduras, e de “Los Filos” na comunidade mexicana de Carrizalillo, no estado de Guerrero.

O tribunal não possui caráter vinculante, e sim ético, moral e político. Os convocantes são a Rede em Solidariedade com Comunidades Atingidas por Injustiças Mineradoras (MISN), o Movimento Mesoamericano contra o Modelo Minerador Extrativo (M4), a Frente de Defesa Miguelense (FREDEMI), a Comissão parroquial Kolol Qnan Tx’otx’ de San Miguel Ixtahuacán e a Coalizão Internacional contra a Mineração Injusta na Guatemala (CAMIGUA).

“Como a Goldcorp tem atingido a saúde e o bem-estar das comunidades em questão? A Goldcorp tem permissão social para operar nestas comunidades em particular?”, são algumas das perguntas que serão respondidas durante o Tribunal de Saúde deste fim de semana, conforme os convocantes.

O júri será integrado por pessoas reconhecidas em nível internacional em diversas áreas. Dentre eles haverá ativistas, acadêmicos, líderes religiosos, jornalistas e profissionais da medicina dos Estados Unidos, El Salvador, Chile, Guatemala e México.

Veja um vídeo de divulgação do Tribunal Popular Internacional de Saúde abaixo:

Foto: http://bloglemu.blogspot.com