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7 de Março de 2012 | Entrevistas | Indústrias extrativas
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A imagem mostrada pela mídia de Colômbia sintetizava todo o estado de situação do conflito ambiental. Apesar dos protestos massivos, no sábado 3 de março às 5:37 da tarde pôde ser vista o primeiro córrego de água do canal artificial, produto do desvio do rio Magdalena.
Poucas horas antes, centenas de militantes em diferentes pontos do país protestaram contra o projeto hidrelétrico El Quimbo, que atingiria vários municípios do departamento de Huila.
El Quimbo é um projeto aprovado pelo governo e levado adiante por Emgesa, filial das transnacionais Endesa e Enel, e que segundo estimativas inundaria cerca de 7.300 hectares, expulsando cerca de 800 famílias de seus territórios.
Algumas das manifestações foram reprimidas por policiais, enquanto os responsáveis da empresa mostravam sua satisfação pela colocação em andamento do projeto.
Apesar disto, haverá novas mobilizações, dentre elas as convocadas para o dia 14 de março nos marcos da segunda Jornada na defesa dos Territórios, na cidade de Medellín.
Rádio Mundo Real entrevistou Juan Pablo Soler, integrante de Otros Mundos Colombia, e do movimento Ríos Vivos, que fala da crescente criminalização do governo e dos falsos argumentos daqueles que promovem o projeto. “Falam de novos apagões e é algo totalmente falso, porque hoje Colômbia já exporta energia”, esclareceu.
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