22 de abril de 2010 | Noticias | Conferencia de los Pueblos sobre el Cambio Climático | Justicia climática y energía
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Com uma bandeira na mesa de oradores que expressava “Soberania Alimentar Sim, Agronegócios Não”, a Via Camponesa realizou na quarta-feira uma rodada de imprensa nos marcos da Conferência Mundial dos Povos sobre Mudança Climática em Cochabamba. A convocatória reuniu vários dos mais destacados dirigentes desse movimento.
Ali estiveram, entre outros, o coordenador geral da Via Campesina, o indonésio Henry Saragih, a integrante da Confederação Camponesa de França Josie Riffaud, e o representante da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas de México (UNORCA), Alberto Gómez.
Em sua fala o camponês mexicano disse: “Chegamos aqui com muito entusiasmo e com a idéia de articular nossa visão do que está causando a crise climática, que é o capitalismo”. “É esse modelo industrial de produção e consumo o que está gerando o aquecimento global”, acrescentou.
Dias antes, Rádio Mundo Real havia entrevistado em Cochabamba outro dirigente da Via Campesina, Carlos Marentes, do Projeto de Trabalhadores Agrícolas Fronteiriços, da zona de El Paso, Texas, no limite entre Estados Unidos e México.
Marentes falou da imigração a que são forçados os camponeses pelas condições paupérrimas nas que vivem e também como consequência de fenômenos ambientais fruto da mudança climática.
“Para nós é muito importante que a questão da migração desses 210 milhões de pessoas no mundo, que não têm um lar e andam buscando as formas de sobreviver, seja um elemento que seja levado em conta neste debate para encontrar alternativas sérias à mudança climática”, manifestou.
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