“Não vamos sair da crise se continuarmos vendo o desenvolvimento com critério economicista”, disse o presidente da CESTA- Amigos da Terra El Salvador Ricardo Navarro ao comentar o conteúdo do mais recente relatório do PNUD sobre esse país centro-americano.

O paradigma dominante nesta agência das Nações Unidas continua subordinando as políticas sociais às políticas econômicas, o que é ineficaz, diz Navarro, na hora de encarar os países do Sul a “nova era da civilização que exige tenhamos paradigmas ambientais”.

“A conta que nos está passando a Natureza, não vamos poder pagá-la nem sequer no curto prazo, não é questão de pensar nos filhos e os netos, mas sim nossa própria geração”, afirma o integrante do Comitê Internacional da Federação Amigos da Terra.

CESTA coincide com alguns aspectos do relatório das Nações Unidas, como quando indica que em El Salvador “tem se subsidiado mais aos ricos que aos pobres” e têm se privilegiado os setores urbanos sobre os rurais.

No entanto, Navarro indica que se bem o relatório recomenda maiores investimentos sociais, elas deveriam também buscar evitar a destruição ambiental como é o caso dos desmatamentos que aguçam os efeitos dos furacões tropicais sobre as populações.

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