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31 de Maio de 2012 | | |

A "economía verde" e suas raízes na ALCA

Entrevista com Manuel Bertoldi: Movimentos Sociais rumo à ALBA e seu posicionamento sobre Rio+20

Nos marcos do impulso à integração latino-americana dos povos e as organizações populares, a articulação dos Movimentos Sociais rumo a ALBA espera que na Cúpula dos Povos em Rio+20 se atinja um nível de confluência e mobilização similar a que permitiu derrotar o projeto de livre comércio ALCA em 2005 para enfrentar a chamada “Economia Verde”.

É o que explica em entrevista com Rádio Mundo Real Manuel Bertoldi, que integra a secretaria da articulação, durante uma viagem por México e Mesoamérica está se constatando um processo de “apropriação territorial e de recursos estratégicos por parte do imperialismo”.

Manuel é argentino e afirma que “a resistência a estes processos gera alternativas dos povos, como no caso da soberania alimentar” e a agroecologia diante do modelo de produção alimentar empresarial e monopólica das corporações transnacionais. Outro exemplo é a autogestão de indústrias de trabalhadores logo de que os capitalistas as esvaziam e descartam, muitas vezes com cumplicidad de los Estados.

“Fazemos muito ênfase em que a Cúpula é um momento de mobilização para mostrar que os de baixo estamos organizados, mobilizados, resistindo e gerando alternativas”, afirma Manuel.

Os movimentos compartilham uma agenda comum de mobilizações em nível mundial onde destacam-se momentos como o próximo 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como o 20 de junho, coincidindo com a abertura da Conferência Rio+20 e a instalação da reunião do G20 no México.

Os espaços de poder não se limitam ao Estado, nos marcos de uma economia fortemente transnacionalizada. Por isso, afirma Manuel Bertoldi, a incidência e o diálogo com governos progressistas em nível continental deve ir acompanhada por uma mobilização e formação das organizações de base.

Em um artigo publicado na Minga Informativa dos Movimentos Sociais por Bertoldi, descreve-se a atual situação do ponto de vista da mobilização popular e sua convergência rumo à Cúpula dos Povos em Rio+20: “No último ano foram visibilizados diversos conflitos de caráter massivo em Nossa América, como as mobilizações estudantis no Chile e Colômbia; as marchas pela defesa da água no Peru e Equador; o surgimento de um movimento mesoamericano e as rebeliões contra a megamineração; a multitudinária mobilização de 1º de maio nas ruas de Caracas, celebrando uma reforma laboral a favor das classes populares e os milhares de camponeses sem terra que saíram às ruas no último 17 de abril, pelo dia mundial da luta camponesa, no Brasil e em muitos lugares do continente.

Esse movimento social diverso, muitas vezes com diferentes níveis de amadurecimento em cada um dos países, está buscando novamente se articular em nível continental. Um dos exemplos desta tentativa é a articulação continental de movimentos sociais rumo à ALBA”, explica Manuel.

Foto: albatv.org

(CC) 2012 Radio Monde Réel

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