O que você vê é um arquivo histórico.
Pedimos voluntários para trabalhar com a nova tradução na web.
23 de Fevereiro de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo | Direitos humanos
A Union Fenosa e o narcotráfico
Entrevista a Feliciano Velásquez da FRENA da Guatemala
Baixar: MP3 (1.1 Mb)
Mais unidos do que nunca. Assim está a Frente de Resistência em Defesa dos Recursos Naturais de Malacatán (FRENA) apesar de que na semana passada foi assassinado outro de seus dirigentes, Octavio Roblero, no departamento de San Marcos.
Em entrevista com Rádio Mundo Real, Feliciano Velasquez, coordenador da FRENA, responsabilizou por este crime a transnacional de capitais espanhóis Unión Fenosa e matadores de aluguel contratados por essa empresa.
“Unión Fenosa tem vínculos com o narcotráfico da zona, com a politicagem suja mais da Guatemala e com maus empresários”, denunciou o ativista guatemalteco, que pôs como exemplo que um sede de cobrança da empresa energética está em mãos de um conhecido narcotraficante da zona.
A FRENA afirma que a polêmica corporação multinacional tem a seu serviço matadores de aluguel que assessinaram vários dirigentes locais, apesar das denúncias de organizações internacionais que têm registrado esta situação.
Roblero foi assassinado na quarta-feira da semana passada de 17 balaços por um desconhecido, que o atacou enquanto estava trabalhando e diante do olhar de dezenas de pessoas que estavam nesse lugar.
As denúncias das organizações da Guatemala para encontrar os responsáveis destes crimes têm batido de frente com a “total indiferença” do governo de Álvaro Colom que está cada vez mais vinculado aos interesses da oligarquia nacional, conforme Velásquez.
