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10 de Junho de 2013 | Entrevistas | Anti-neoliberalismo | Soberania alimentar | 6ª Conferência Internacional da Via Campesina | Hugo Chávez
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O deputado nacional venezuelano Alfredo Ureña, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), apresentou neste sábado na 6ª Conferência Internacional da Via Campesina em Jacarta, capital indonésia, um projeto de lei de sementes que “visa a soberania alimentar para seu país”.
O representante da Assembleia Nacional venezuelana disse que está liderando essa iniciativa junto ao deputado nacional por el PSUV Braulio Álvarez, presente junto a Ureña na conferência da Via Campesina. “É uma lei de sementes a qual queremos dar o caráter de anti-transgênica, para ter soberania alimentar, independência agroalimentar em nosso país”, disse Ureña na abertura da terceira Assembleia Internacional da Juventude da Via Campesina. O deputado foi uma das pessoas escolhidas para realizar uma análises do contexto atual mundial.
A Venezuela já prevê em sua Constituição nacional a segurança alimentar e “estamos indo rumo à soberania agroalimentar de nosso país”, afirmou o legislador. Assim, destacou que vários estados já prevêem em sua carta magna a soberania alimentar.
“Creio que há uma linha estratégica importante que manifestaram os jovens (da Via Campesina) na última reunião, que é derrotar as empresas transnacionais que ameaçam o camponês todos os dias”, acrescentou.
Ureña considerou que “talvez devemos começar a perguntar, se a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) está dando aos campesinos do mundo o interesse e as soluções que estamos esperando muitos aqui nesta reunião”. Antes de terminar sua fala, Ureña explicou que fazia esta pergunta porque acredita que é importante buscar uma alternativa diferente a FAO, “vistas as fortalezas que tem a Via Campesina no mundo”.
O representante do PSUV havia manifestado que o mundo atravessa por várias crises: a da alimentação, a climática, energética, financeira e uma crise da diversidade biológica. “E eu acrescentaria uma sexta crise, a crise da moral e da ética mundial. E isso tem uma causa: é o modelo capitalista neoliberal selvagem”, considerou Alfredo Ureña.
Para ele é preciso“se atrever” a buscar “um modelo alternativo”, que coloque no centro de atenção homens e mulheres, e não o dinheiro, assim como fez seu país sob os mandatos de Hugo Chávez.
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