Na terça-feira foi realizado o Fórum Internacional de Apropriação de Terras n Câmara de Comércio da cidade de Villavicencio, departamento de Meta, com o objetivo de abrir um espaço de debate e análise sobre a apropriação de terras como fenômeno global. Desde ontem e até a quinta-feira está sendo realizada a Assembleia da Amigos da Terra da América Latina e o Caribe (ATALC), em Villa San Nicolás, mo mesmo departamento, e de 10 a 13 de maio é realizado o sexto encontro da Escola da Sustentabilidade da ATALC, em Villavicencio. No dia 14 de maio será realizada a Oficina de Defensores da Natureza.

“Estas atividades têm como objetivo divulgar os processos em que está o movimento social e ambiental colombiano em defesa do território e as dinâmicas em busca da paz no país”, expressou um comunicado divulgado ontem por CENSAT Agua Viva – Amigos da Terra Colômbia, que organiza estas atividades. Além disso, o objetivo é “compartilhar experiências, conhecimentos e análises que colaborem no fortalecimento da organização, mobilização e resistência do ambientalismo”, acrescentou a organização colombiana.

Todos os anos, ATALC promove um espaço de organização, debate e reflexão de todas as organizações que integram essa rede. O principal objetivo da Assembleia “é estipular os horizontes políticos que guiarão na região, as formas de articulação, mobilização e resistência durante o próximo seguinte”, expressava o comunicado.

CENSAT Agua Viva tem a responsabilidade de construir o sexto encontro da Escola da Sustentabilidade. Trata-se de uma proposta política e pedagógica que tem mais de seis anos de trabalho, para contribuir com a formação dos ecologistas da ATALC e assim apoiar o trabalho de construção de sociedades sustentáveis de um ponto de vista social e ambiental.

A Escola possui espaços para debates conceituais, para conhecer as práticas das comunidades locais, painéis e oficinas, onde participarão ecologistas colombianos e de outros 15 países. Também haverá cenários de auto-formação a partir do trabalho coletivo, a troca de experiências e do debate de documentos sugeridos.

A oficina de Defensores da Natureza é uma resposta às difíceis condições de segurança que enfrentam os ecologistas na América Latina. A atividade visa iniciar a construção de um protocolo de segurança, que permita determinar as ações necessárias em defesa dos ativistas que enfrentam situações de risco.

“Para CENSAT Agua Viva é uma honra e uma alegria ter a responsabilidade de liderar a construção metodológica, temática e logística destes espaços, que estão dentro do caminho constante de construção de sociedades sustentáveis”, conclui o comunicado.

Foto: cronicadesociales.org