Tem sido feito um chamado para a liberação deste lutador, onde ainda se denuncia que mais de 20 homens e mulheres líderes comunitárias, incluindo Rubén, estão sendo perseguidos, acusados ou têm processos judiciais cheios de irregularidades, que confirmam a existência de fortes pressões da transnacional espanhola para quebrar a imparcialidade de juízes e fiscais.

“Um controle militar empresarial nos faz voltar ao passado de morte e impunidade. As capturas ilegais, como as realizadas contra Rubén Herrera, as intimidações, os assassinatos e a repressão representam uma grave ameaça contra a democracia e o direito à cidadania. Os desalojamentos, a ocupação de lugares sagrados, o roubo e contaminação de água e o desprezo às consultas comunitárias são políticas que desprezam a vida e destroem o pouco que temos avançado para viver em paz”, diz o comunicado.

O recente encontro do Movimento Mesoamericano de resistência ao Modelo Extrativo Minerador (M4) também exigiu a liberdade de Herrera, um “lutador exemplar pelos direitos comunitários, e um construtor de futuro e esperança”.
Os companheiros de Rádio Temblor de Panamá fizeram este informe especial que onde se repassa a situação de violação das garantias individuais e do direito à resistência a megaprojetos na Guatemala, hoje.

No relatório, a esposa de Rubén, Cecilia Mérida, agradeceu a solidariedade internacional e afirmou que as acusações feitas contra ele são um “elo a mais de uma longa corrente de opressões e de ofensas das trasnacionais”, diz Cecilia.

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